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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Avaliação dos sistemas de escadarias e rampas drenantes implantadas em assentamentos espontâneos na cidade do Salvador - Bahia

Lúcio Sérgio Garcia Mangieri

Nos assentamentos espontâneos, densamente ocupados, situados em regiões de topografia acidentada, é comum a implantação de redes de drenagem superficial associadas a escadarias de pedestres, minimizando processos erosivos, e tornando a via acessível durante precipitações. Como alternativa aos sistemas tradicionais, foram desenvolvidas em 1979, na cidade de Salvador-Bahia, as escadarias e rampas drenantes, atuando simultaneamente na coleta, condução de águas pluviais e como via de pedestres, assemelhando-se hidraulicamente aos vertedouros em degraus utilizados em barragens, promovendo a dissipação da energia cinética em excesso e reduzindo a velocidade de escoamento. O Poder Público Municipal, sem efetuar avaliação técnica sistemática, promoveu modificações no modelo original e implementou novos modelos, com vistas à recuperação e substituição do dispositivo. O presente trabalho buscou avaliar as escadarias e rampas drenantes originais, as modificações propostas pelo Poder Público e outros cinco tipos de escadarias com drenagem associada identificados na Cidade do Salvador, a partir de aspectos hidráulicos, hidrológicos e construtivos. O desempenho desses sistemas de drenagem e acesso foi avaliado mediante comparação entre os diferentes modelos, sendo a escadaria drenante também comparada aos vertedores de barragens. Constatou-se que a escadaria drenante apresenta desempenho quanto à dissipação de energia superior aos demais modelos, sendo capaz de dissipar em média 55% da energia cinética total a montante. Para as escadarias com drenagem associada, foram verificadas velocidades de escoamento muito elevadas, devido especialmente às condições de implantação, o que pode conduzir ao desgaste prematuro das estruturas. Quanto aos modelos que utilizam tubos e caixas coletoras, a maior preocupação reside na possibilidade dos condutos trabalharem pressurizados, podendo levar a ruptura e danos ao dispositivo. Na definição do tipo de escadaria a ser implementada é fundamental avaliar aspectos hidrológicos, hidráulicos, de custos e as condições físicas para a implantação, caso-a-caso.


Nazaré (Fonte: Mangieri, L.S.G., 2012)



Bom Juá (Fonte: Mangieri, L.S.G., 2012)

Bom Juá e Calabar (Fonte: Mangieri, L.S.G., 2012)

Fonte: Mangieri, Lúcio Sérgio Garcia. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE ESCADARIAS E RAMPAS DRENANTES IMPLANTADAS EM ASSENTAMENTOS ESPONTÂNEOS NA CIDADE DO SALVADOR - BAHIA / Lúcio Sérgio Garcia Mangieri. Salvador, 2012. Orientador: Prof. Dr. Lafayette Dantas da Luz. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, 2012.

1 - Escadarias-rampas drenantes; 2. energia-dissipação. 3. Águas pluviais. 4. Assentamentos espontâneos.

Dissertação - Download (MAASA: Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento).

terça-feira, 29 de novembro de 2011

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Solução Analítica para o Perfil da Superfície Livre em Canais Retangulares de Forte Declividade

André Luiz Andrade Simões, Harry Edmar Schulz, Rodrigo de Melo Porto

Resumo: O conhecimento das profundidades do escoamento ao longo de canais é essencial para a elaboração dos projetos desses canais. Este texto contém a dedução da equação diferencial ordinária do escoamento permanente gradualmente variado, a partir das equações de conservação de massa e de quantidade de movimento. É apresentada uma forma adimensional para este modelo matemático, válida para canais prismáticos retangulares e com declividade uniforme. A solução visual ou gráfica da equação diferencial pode ser obtida facilmente com métodos numéricos, como os de Runge-Kutta. Soluções teóricas, por outro lado, apresentam a vantagem de permitir a análise mais direta de situações extremas, uma vez que as funções permitem verificar a existência de pontos críticos e o comportamento dessas funções em seu entorno. Entretanto, quando se trata de equações diferenciais não lineares, soluções analíticas para casos práticos ainda são raras, uma vez que procedimentos gerais de solução ainda não estão disponibilizados. Neste trabalho é desenvolvida uma solução analítica para a equação do escoamento gradualmente variado proposta. O comportamento da solução é explorado por meio das respectivas curvas e o seu uso é ilustrado com a apresentação de uma metodologia para o pré-dimensionamento de bacias de dissipação por ressalto hidráulico.

(XXIV Congresso Latinoamericano de Hidráulica - IAHR - 2010)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

UMA SÍNTESE ACERCA DE ESTUDOS EM HIDRÁULICA DE CANAIS E VERTEDORES EM DEGRAUS

André Luiz Andrade Simões, Rodrigo de Melo Porto, Harry Edmar Schulz

Resumo: Neste trabalho apresenta-se uma breve revisão acerca de estudos em hidráulica de canais e vertedores em degraus. Entre os tópicos abordados, pode-se citar, por exemplo, a classificação dos tipos de escoamento, a dissipação de energia promovida pelos degraus, estudos relacionados a aeração, pressões instantâneas e sua relação com o risco de cavitação, tópicos especiais sobre geometrias não convencionais, efeitos de escala entre outros. Trata-se de uma síntese, dada a extensão do assunto, entretanto, considera-se que uma visão relativamente ampla é fornecida ao leitor.
Clique no título para acessar o artigo.
(Trabalho apresentado no XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Clique aqui para acessar a apresentação)

domingo, 29 de março de 2009

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE BACIAS DE DISSIPAÇÃO A JUSANTE DE VERTEDOUROS EM DEGRAUS COM FORTE DECLIVIDADE

André Luiz Andrade Simões
Rodrigo de Melo Porto

Resumo: Estudos voltados à compreensão da hidrodinâmica de vertedouros em degraus têm sido desenvolvidos em diversas instituições ao longo de mais de duas décadas, constituindo, ainda hoje, um campo de pesquisas relativamente amplo em decorrência da complexidade imposta pela presença dos degraus. Apesar das dificuldades encontradas na quantificação das numerosas variáveis relacionadas ao escoamento em tais estruturas hidráulicas, é possível encontrar na literatura metodologias coerentes e consistentes, amparadas por criteriosos estudos experimentais e numéricos que dão ao engenheiro subsídios para a elaboração de projetos. O presente trabalho reúne resultados de diferentes pesquisadores por meio de comparações de algumas grandezas hidráulicas envolvidas no fenômeno, dentre as quais se destaca o comprimento do ressalto na bacia de dissipação, através do qual é proposta uma metodologia simplificada para a estimativa do mesmo.

Clique no título para ter acesso ao trabalho completo.